Bienvenido a una otra América Latina posible

Bem vindo a Uma outra América Latina possível

2°A e 2°B

Novas produções, mesmos ideais...

25 de setembro de 2008

Este ano o pessoal que, no ano passado construiu esse blog, tem um novo projeto no ar, eis o link http://anarcoeducando.wordpress.com/


Aproveitem!!

Ditadura do Silêncio

7 de dezembro de 2007

Olá!!!
Em virtude das avaliações acabei me afastando do blog, mas já estou de volta!
Li o post da Maira sobre Ditadura do Silêncio e trouxe alguns materiais pra dividir com vocês!!
Organizei numa ordem interessante, seria legal se a seguissem^^

Começarei levando-os ao ano de 1938...
Trata-se de uma manipulação midiática que acredito ser base para todas as outras. Foi a "brincadeira" (algo do tipo não deve ser tratado como mera brincadeira, acreditem) mais bem elaborada de todas. Creio eu que todos, ainda que não tenham lido o livro, assistiram ao filme Guerra dos Mundos, baseado na obra de Herbert George Wells. Pois bem, essa famosíssima obra sofreu uma adaptação radiofônica por um cara chamado Orson Welles, que tornou-se extremamente reconhecido após colocá-la no ar. Reconhecimento obtido, infelizmente, por desprezar a gigantesca influência da mídia na vida das pessoas. Segue um texto relatando o ocorrido:

Em outubro de 1938 Orson Welles era um cenarista muito pouco conhecido na America. Certo dia resolveu propor à direção da "Columbia Broadcasting System" uma transmissão diferente: a adaptação radiofônica da "Guerra de Dois Mundos", de H. G. Wells. Essa irradiação foi feita às 20 horas do dia 30 de outubro daquele ano.

- "Eu julgava - disse Orson Welles ao jornalista - que somente crianças de 9 anos de idade ou débeis mentais poderiam levar a sério minhas elucubrações. Entretanto, em Nova York elas provocaram um pânico inacreditável..."

A "Guerra dos Dois Mundos" não havia sido incluída no programa daquele dia. Orson Welles teve que batalhar durante 15 dias, junto à direção da rádio, para obter esse favor. Ele considerava que todo o interesse de sua transmissão dependia desse particular, isto é, de não figurar concerto executado pela orquestra de Ramon Raquello."

As previsões meteorológicas foram irradiadas na hora exata. "E agora - disse o locutor - nós nos transportaremos para o "Meridian Room", do Hotel Park Plaza, de Nova York, a fim de irradiarmos o no programa. Assim, o boletim público da C.B.S., contendo o programa do dia, dizia apenas: 19h 45: Boletim Meteorológico; 20 h: Música de dança; 20 h 45: Noticiário.

Mas, depois de alguns minutos de transmissão, houve uma interrupção brusca. Algum incidente técnico, pensaram os 50 milhões de ouvintes. A voz de um locutor desconhecido anunciou: "A C.B.S. interrompe seu programa para anunciar aos ouvintes que um meteoro de grandes dimensões caiu em Grovers Hill, no Estado de Nova Jersey, a algumas milhas de Nova York."

O acontecimento provocou certa emoção. Mas a música de dança recomeçou, normalmente. Pouco depois, nova interrupção. Desta vez o locutor entrevistava um professor de meteorologia sobre a origem dos meteoros.

Novo corte brusco: a C.B.S. cedia a antena a seu repórter, enviado especial a Grovers Hill. Ligeira confusão, pois ouviu-se a voz de Carl Philips. Em poucas palavras ele descreveu a cena: o meteoro jazia numa planície imensa, que parecia ter escolhido para campo de pouso. Iluminado pelos faróis de milhares de automóveis reunidos, parecia uma locomotiva, brilhante, plantada sobre a terra. Mas subitamente - e a voz do locutor tornara-se apavorada - o enorme cilindro se abre e seres gigantescos, prolongados por tentáculos começam a sair de seu interior. A multidão concentrada ao redor, sente perpassar-lhe um calafrio. Incapaz de traduzir as impressões que se embaralham no seu cérebro, Carl Philips fala de formas que se aproximam, de atropelos. Depois a voz se perde no tumulto. Alguns segundos mais tarde ele cai, arrastando o microfone na queda, morto pela arma secreta dos seres saídos do cilindro: o raio mortal dos marcianos.

Um longo silencio sobre as ondas. Cem milhões de ouvintes largam o jornal que liam e manobram febrilmente o botão de volume de seus aparelhos. Nada. Depois de várias tentativas, ouve-se o prefixo indicativo da estação: cinco notas da C.B.S. De longe, ao piano, alguém toca o "Clair de Lune" de Debussy. Um novo silêncio. Enfim, uma voz pálida. Um locutor anuncia uma mensagem do general Montgomery Smith, comandante da Polícia Federal de Nova Jersey:

"Uma imensa batalha está em curso, declara o general, entre invasores vindos do planeta Marte e a Polícia do Estado. Os principais combates estão-se desenvolvendo em Watchung Hill." O general acrescenta que a lei marcial fora proclamada nas regiões de Princeton e de Jannesburg.

Um repórter desconhecido anuncia que testemunhas telefonaram imediatamente ao estúdio relatando pormenores das operações em curso, e que tais detalhes são demasiadamente bárbaros para serem irradiados. Há mortos. O "Clair de Lune" de Debussy, acompanhando essas notícias, é uma espécie de fundo musical do fim do mundo.

São, agora, 20 h 25. Orson Welles está na Florida e ouve sua irradiação, cercado de amigos e bebendo uísque. Todos riem quando ouvem a declaração do general Smith. Mas no mesmo instante, em Nova York, os veteranos da Grande Guerra vestem apressadamente seus uniformes, abraçam suas famílias e partem a fim de se colocarem a serviço do país. O Estado de Nova Jersey é tomado pela angustia: os quartéis dos bombeiros, os postos policiais, os hospitais, as salas de redação, são tomados de assalto por uma multidão superexcitada. Em Newmark, cidade mais próxima do campo de batalha, 50.000 pessoas deixam suas casas e correm, na noite, à procura de abrigos naturais. Nas igrejas os padres fazem orações. Orson Welles, na Florida, pensa que está fazendo morrer de riso todo o país. No Harlem, milhares de negros, vítimas de uma crise de histeria, abrem as janelas e se atiram na calçada. Em Pittsburgh há suicídios. Em Minneapolis uma mulher percorre as ruas, descabelada, anunciando o fim do mundo. Em Los Angeles, em Salt Lake City, em todas as cidades norte-americanas, propaga-se a notícia de que Nova York está ameaçada pelos "robots" vindos do planeta Marte. Em todos os pontos do país milhões de seres humanos preparam-se para morrer (O Instituto Gallup provará, mais tarde, que muito poucos escaparam a esta reação), sem se surpreenderem com a extraordinária rapidez que a notícia foi difundida - apenas 18 minutos depois da queda do meteoro.

20 h 31. "Essa é a melhor passagem de minha vida" - disse Welles aos amigos que o cercavam, no apartamento, entre dois goles de uísque.

Uma proclamação do secretário de Estado do Interior:

- "Cidadãos! Não tentarei dissimular a gravidade da situação. Insisto no sentido de que todo mundo, nas atuais circunstâncias, conserve o sangue frio. Cada um deve estar pronto para sacrificar sua própria vida. O objetivo desta luta tremenda que ora se trava é a supremacia da raça humana sobre a terra..."

As palavras continuam, a mesma idéia se repete sob vinte formas diferentes. A voz é meio surda, sob um fundo sonoro. Um locutor transmite, numa voz sonante, as últimas notícias: destruição de Newmark, travessia do Hudson e avanço dos marcianos em direção a Nova York! A cidade dos arranha-céus está em perigo. Milhões de pessoas se aglomeram defronte ao estúdio. As primeiras informações sobre o que se passa nas ruas, chegam à CBS. Orson Welles continua não sabendo de nada. Em Nova York pensa-se em interromper a irradiação. Chega-se a redigir, mesmo, rapidamente um projeto de comunicado, mas afinal verifica-se que sua divulgação acabará por aumentar ainda mais a confusão reinante.

Restam apenas três minutos para encerrar o programa. O diretor da estação, diante de sua mesa de escuta, tem a impressão de ter desencadeado um verdadeiro cataclisma que agora escapa completamente ao seu controle. Parar é impossível. Corajosamente, ele dá a ordem:

- "Prossigam!"

E a irradiação prossegue:

"A invasão se completa - declara agora uma voz do outro mundo. Os marcianos, após atravessarem o Hudson, penetram agora nas ruas de Nova York. Nuvens homicidas de um gás desconhecido envolvem a cidade e penetram nos arranha-céus pelas janelas superiores. Toda resistência organizada cessou da parte do gênero humano."

É o fim de Nova York. No microfone, a voz do locutor vai sumindo, até desaparecer. Seus pulmões, atacados pelo gás da morte, permitem-lhe apenas mais algumas palavras para descrever a agonia da cidade e a aparição triunfante dos vencedores, suas silhuetas brilhantes, metálicas. Nas calçadas abrem-se buracos. O locutor não pode mais: cai, arrastando o microfone consigo.

Silêncio. Ao longe, ouve-se uma sirene de navio que provavelmente tenta singrar os mares levando milhares de refugiados. Depois ouve-se o apelo desesperado do radio de bordo, tentando pôr-se em comunicação com a terra:

- "Aqui chama 2 X 2 CQ Nova York. Aqui chama 2 X 2 CQ. Alô, alô!... Alô..."

Essa mensagem desesperada faz Orson Welles rir, mas apavora toda a América. Em Washington uma mulher enlouquece. A irradiação termina. Depois de cinco segundos de silêncio, a voz de um locutor lê o seguinte texto:

- "Acabaram de ouvir a primeira parte de uma irradiação de Orson Welles, que radiofonizou a "Guerra de Dois Mundos", do famoso escritor inglês H. G. Wells."

Depois daquele dia, houve uma vaga de diretor na C.B.S. e um cidadão tornou-se célebre em todo o mundo:

- Esse cidadão sou eu - diz Orson Welles sorrindo, ao jornalista francês.


Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/leituras_26jul00.htm


Acredito que o texto acima tenha chocado pelo menos um pouco... Este choque se deve ao fato de que raramente chegamos a ter conhecimento da manipulação, pois geralmente ela é extremamente sutil e a realidade só é revelada tal como é por meios de acesso um pouco mais dificultado e constantemente repreendido, como é o caso das mídias independentes.
Agora que tal avançarmos um pouco na história e analisarmos as técnicas de manipulação, explicitamente, como são?

Estratégias de Manipulação


As estratégias e as técnicas dos donos do mundo para a manipulação da opinião pública e da sociedade...


1. A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.


“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais” (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”.)


2. CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar uma certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3. A ESTRATÉGIA DA DEGRADAÇÃO

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas tem sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, reassentamentos, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.

4. A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO

Uma outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Em fim, isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

Um exemplo recente: a passagem para o Euro e a perca da soberania monetária e econômica tem sido aceitos pelos países Europeus em 1994-1995 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais da ALCA (o FTAA) que os Estados Unidos tem imposto desde 2001 aos países de todo o continente americano (Central e Sul da América) apesar de suas reticências, concedendo uma aplicação e vigência diferida para 2005.

5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens e uma entonação particularmente infantil, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante.

Por quê?

“Se se dirige a uma pessoa como se tivesse a idade de 12 anos então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade”.
(citação “armas silenciosas para guerras tranqüilas”)

6. UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE

Fazer como que se o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.

“A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores” (ver “armas silenciosas para guerras tranqüilas”)

8. Promover ao público a ser complacente na mediocridade

Promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

9. REFORÇAR A REVOLTA PELA CULPABILIDADE

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo autodesvalida-se e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!

10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, a neurobiologia e a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.


Fonte: http://www.cuidardoser.com.br/estrategias-da-manipulacao.htm

Ufa! Respirem, ainda tem muito mais pela frente!!
Depois de conhecer a dura e fria realidade sobre a manipulação, de ver como somos tratados como idiotas, imbecis e, muito provavelmente, de reconhecer no nosso cotidiano essas estratégias aplicadas e atuantes, que tal aprofundar um pouquinho o conhecimento sobre os meios que os poderosos utilizam para transmiti-las? Estamos falando, obviamente, dos meios de comunicação!

Televisão: da informação a desinformação
UMA NOVA CENSURA

O princípio básico da censura moderna consiste em inundar as informações essenciais com um dilúvio de noticias insignificantes difundidas por uma multidão de meios de comunicação social com conteúdos similares.

Isto permite que a nova censura tenha todas as aparências da pluralidade e da democracia.

Esta estratégia de entretenimento e distração se aplica em primeiro lugar aos noticiários televisados, principal fonte de informação pública.

Da informação à desinformação...
Desde o inicio dos anos 90, os noticiários de televisão não contém quase informação. Seguem se chamando “Noticiários de Televisão” quando na realidade deveriam se chamar “magazines ou revistas”.

Um noticiário contém em média no máximo de 2 a 3 minutos de informação. O resto está constituído de reportagens anedóticas, de fatos diversos, de micro-câmeras das quais quase sempre se reportam a vida cotidiana dos chamados reality-shows.

...e uma censura sem censores

Toda sutileza da censura moderna reside na ausência de censores. Estes tem sido eficazmente reforçados pela “Lei de Mercado” e a “Lei de Audiência”. Pelo simples jogo de condições econômicas habilmente criadas, os canais de televisão já não mais dispõem de meios financeiros para realizar reportagens verdadeiramente periódicas, e sem dúvida, ao mesmo tempo, o reality-show e as micro-câmeras arrastam mais audiência a um custo muito mais reduzido.

Mesmo os acontecimentos importantes são tratados debaixo de um angulo de “revista”, pelo canto dos olhos. Desse modo, um encontro internacional dará lugar a uma entrevista do organizador do “encontro”, com as imagens de limusines oficiais e as saudações diante de algum edifício, porém, nenhuma informação, nenhuma analise com relação ao temas discutidos pelos chefes de Estado. Da mesma forma, um atentado será coberto por micro-câmeras em quase todos os lugares do drama, com as impressões e testemunhos dos passantes, ou a entrevista de um “recadista” ou um oficial de polícia.

A estas insignificâncias se seguem os esportes, os fatos diversos, as reportagens pitorescas sobre as profundezas da França (ou de qualquer outro país), sem duvidar das publicidades disfarçadas por produtos culturais fazendo o objeto de uma campanha (espetáculos, filmes, livros, discos...).

Informação desestruturada para uma memorização mínima.

Todos os sociólogos e especialistas da neurociência sabem que a memorização da informação por parte do cérebro se faz de melhor forma em função da forma estruturada e hierarquizada em que é apresentada a informação.

A estruturação e a hierarquização da informação são também princípios de base ensinados a todos os estudantes de periódicos.

Sem dúvida, nestes últimos 10 anos, os noticiários de televisão fazem exatamente o contrário, encadeando em desordem temas excêntricos e de importância desigual (um fato diverso, um pouco de política, esportes, um tema social, um outro fato diverso, logo de novo política, etc.) como se o objetivo buscado fosse obter a pior memorização possível das informações para o público. Uma publicação amnésica é de fato muito mais fácil de manipular...

Fonte: http://www.cuidardoser.com.br/teelvisao-da-informacao-a-desinformacao.htm


Percebem alguma semelhança entre os noticiários da TV e estes descritos no texto? Já ficaram p’s da vida? Por que a cobertura de assuntos insignificantes é espetacular enquanto a de um acontecimento importante é somente comentada (isso SE for comentada)? E por que as coberturas importantes, quando não podem ser ignoradas pela mídia, se voltam para o lado completamente dramático, noveleiro e catastrófico ao invés de focar no que é realmente importante? Vê-se o desastre, as mortes e os danos de todos os ângulos possíveis e imagináveis, mas desvia-se do foco. Alienação e manipulação, palavras significativas pra você?
Seguindo com o poder de controle da mídia e relacionando-o com a tese filosófica O Mito da Caverna, de Platão. É o mundo das idéias com aplicações práticas....


Matrix e o Mito da Caverna de Platão



Para melhor visualização dos quadrinhos que explicam o mito da caverna ao fim do vídeo, acesse http://www.cuidardoser.com.br/platao/platao2.html
Na parte inferior da página há o botão de Próximo para passar os quadrinhos^^

Aparenta ter sido escrito há sabe-se lá quantos anos atrás? Acho que não.

Trazendo as coisas para um contexto menos global e mais focado ainda na nossa realidade, deixo outro vídeo. Atentem para as legendas.

Midiatrix Matrix



Sei que já devem estar muiiito cansados e eu não paro de acrescentar coisas! Mas juro que só faltam duas coisas, sendo uma delas um vídeo =)
O vídeo despertou minha atenção, pois não precisou se utilizar de linguagem verbal, prefiro que assistam antes que eu comente.


A Máquina de Idiotizar



Interpreto, vocês talvez não vejam do mesmo modo, a máquina de idiotizar como a televisão. Ela hipnotiza, faz com que todos ajam de acordo com o que ela própria transmite e ela transmite o que um poderoso, ou um grupo deles, ordena. Mas aqueles que estiverem lendo esta postagem não fazem parte da grande maioria manipulada por ela. Somos aqueles que destruirão seu poder de alienar, falta muito para isso, mas estamos caminhando. No entanto, qual a dificuldade em jogar a chave de fenda e destruí-la de uma vez por todas? A repressão. Já sabemos, por motivos óbvios, que a revolução não será televisionada. Seria então ‘blogada’? Talvez. Deixo um último texto.

Pra não dizer que não falei das flores - Henrique Costa Pereira

Acredito que um dos maiores feitos alcançados pelos blogs nos últimos anos no mundo é a capacidade de descentralizar a informação da mídia tradicional. Mesmo que a quantidade de brasileiros conectados à internet ainda seja relativamente pequena, o poder de alcance que um bando de blogueiros conseguem juntos obter é tamanho. Talvez estejamos iniciando a época em que o blog seja mais poderoso que a caneta, porque a caneta já é mais que a espada há muito tempo. Mais vale uma palavra escrita em um blog à la
WordPress e Blogspot do que um texto em um pedaço de papel. Acreditas que revoluções poderão nascer nos blogs? Danton que se cuide. E se depender do cenário brasileiro, logo logo será necessário ir a bastilha (leia-se congresso nacional) cavalgando em nossos blogs e aguardar os processos chegarem. Tudo isso porque não faz muito tempo que um blog recebeu uma execução sumária da UOL a pedido do senador do Amapá, José Sarney (ou seria o TRE?), pela publicação de uma charge. Outro por causa de um comentário de um autor.
A última notícia recente que me lembro sobre a publicação de charges relacionadas com censura foi a do jornal dinamarquês que publicou uma
charge de Maomé e recebeu represálias do mundo árabe. No Brasil, um coronel, ex-presidente do Brasil, andou fazendo um pouco de pressão colocando o nosso país ao lado do Irã, China e recentemente a Índia no que se refere a censura a blogs. Após um pedido dos advogados do Sarney para a blogueira terrorista (porque agora blogueiro que fala o que pensa é terrorista) “convidando-a” para não mais escrever nada contra o Sarney seguido da negação da jornalista, “em ligação recebida em seu celular (Alcinéia) às 20:34, outro “amigo de Sarney” afirma que se a “briga” não fosse encerrada a coligação União Pelo Amapá entraria com ações contra “os jornalistas Cláudio Humberto, Chico Bruno, Alcilene Cavalcante e todo e qualquer jornalista ou blogueiro que se manifestasse contra Sarney“, citando Alexandre Inagaki. Leiam o texto completo de Inagaki para mais detalhes. Ênfase no qualquer jornalista ou blogueiro que se manifestasse contra Sarney é da minha parte.
A censura chega aos blogs
No dia 23 de agosto de 2006 (informações
extraídas do texto do Inagaki, salvo erro) a jornalista Alcinéia Cavalcante publicou em seu blog o um post intitulado “O Adesivo Perfeito” com uma charge do Sarney vinculada. Dois dias depois os advogados de José Sarney entraram com uma ação solicitando a retirada da charge do ar. A jornalista então foi notificada pelo TRE a retirar (o que ela mesmo fez) além da retirada do próprio blog pela UOL sem aviso prévio. Antes ainda deste caso tivemos o caso do Imprensa Marrom, o primeiro blog brasileiro retirado do ar por conta de um processo judicial por causa de um comentário em um artigo que nem foi escrito pelos autores do site. Não, eu não estou falando de blogueiros chineses ou indianos. São blogs brasileiros.
Há vários textos detalhando estes assuntos e se você ainda não está totalmente por dentro eu aconselho que leia.
Folha Online , no site “pensar enlouquece, pense nisso” há um resumo de como a campanha xô Sarney se espalhou pela blogosfera, a própria jornalista Alcinéia Cavalcante atualiza a história contando também o caso do marketeiro aproveitador Antonio Melo que disse ter sido o idealizador da campanha “xô Sarney” em entrevista a Veja (no site disponível somente para assinantes - Veja, Edição 1983 de 22 de novembro de 2006) e que na edição desta semana a revista Veja não se retratou em relação as falsas informações publicadas em entrevista com o marketeiro.
No geral, as coisas estão ficando um pouco tensas por aqui. Mas uma das coisas que pouco vi alguém cobrar ou conspirar foi o fato da UOL não se pronunciar publicamente em relação a retirada do blog da Alcinea do ar. Enquanto todos se perguntavam o quão canalha o Sarney era, esqueceram de se perguntar o porque a UOL retirou um blog do ar a pedido de um deputado. Ou foi a pedido do TRE? Numa ação censora como essa há alguma diferença entre os dois? De qualquer maneira este é o bom e velho jeito “casa grande” de fazer política no Brasil, enquanto a senzala se cala. A UOL então em um rito sumário retirou o blog do ar. Apenas isto. E depois que tudo se resolveu? A UOL liberou o blog da Alcinéia? Ela declarou publicamente porque retirou o blog da jornalista do ar? A Folha (e outras mídias tradicionais) em nenhum momento considerou a hipótese da retirada de um blog do ar por razão censora no Brasil. O nome “UOL” tem algum peso nisso? Isso não te leva a perguntar de que lado o TRE ou a justiça brasileira está? Ao lados dos coronéis ou de quem votou neles?
Meu conselho é que se você quer dizer o que pensa no Brasil, não procure espaços ou hostings brasileiros, senão você poderá ser calado sumariamente. Esqueça o blog da UOL. Olhando pra este contexto, o que fazer contra uma grande corporação como a UOL que acatou a esta decisão censora? Pelo menos para a Alcinea só restou o
azilo digital no Blogspot.
Conspiração em torno do registro de usuários
Em suma, quem não está no poder só pode conspirar. Ou seja, eu e você. Não somos todos iguais estejamos de braços dados ou não? Concordando um com o outro ou não? Mas nem todos pensam assim. Recentemente esteve em votação e em conversas sobre o registro de usuários da internet no Brasil. Isso é o equivalente ao registro de mutantes nos X-Men. Estão querendo saber o que você visita, quando você visita, de onde, o que você anda pesquisando tudo em nome da sua segurança e associado a seus dados pessoais. Acredite, é para a sua segurança. Imagine o tráfico de informações que o Brasil não vai se transformar beneficiando as megacorporações é claro (que são as únicas capazes de gastar grana com isso), ao comprar informações de acesso dos provedores a preço de banana pra saber em que você está de olho e o que anda fazendo? Será que o registro de usuários vai beneficiar eu e você? Talvez beneficie o bolso do senador Eduardo Azeredo.
Bom, chegamos ao fim da postagem, mas não ao fim da construção de conhecimento e reflexão sobre o tema.
Agora vou dormir porque passei um tempão pesquisando, selecionando, organizando e comentando informações, textos, vídeos e imagens.
Tenham uma ótima noite,
Bjinhus!

5 de dezembro de 2007

Hola. Eu aqui de novo, jeje.

Bom, esses dias a imprensa brasileira (rede globo e a fins) andou divulgando uma matéria sobre o referendo ocorrido na Venezuela. Foi declarado que Chávez havia perdido o referendo, que o povo havia dito não a Chávez, etc.

Vim compartilhar com vocês um artigo que apresenta uma visão um tanto quanto diferenciada do assunto pra que não fiquemos entregues a apenas uma fonte e uma versão do fato.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14737

Estou invadindo a postagem da camarada Maira :), para acrescentar um pequeno artigo q tb trata do assunto, só pra aumentar nosso leque de reflexão
http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=4604

Legalização da Prostituição no Brasil

3 de dezembro de 2007

A camarada Alessandra Terribili, militante feminista escreve sobre o projeto de lei 98/2003 de autoria do dep. federal Fernando Gabeira(PV/RJ) que legaliza a prostituição no Brasil.

Vale a pena essa leitura para uma boa reflexão. Gostei da leitura por isso compartilho com todos.

Segue o atalho para o artigo:

http://www.csd.org.br/csd/index.php?option=content&task=view&id=225&Itemid=46

Para quem quiser conferir segue o texto do projeto:

http://www.gabeira.com.br/noticias/noticia.asp?id=970



[]´sss

1 de dezembro de 2007


Depois de ter assistido a uma reunião do cineclube ontem me surgiu a ideia pra um novo tema de discussão pra próxima semana cultural. Tinham levantado a questão e mesmo especulei sobre um tema global, que não se restringisse somente a Brasil ou América Latina.

Nós assistimos ontem um filme que a galera do cineclube trouxe que tratava justamente do poder da informação, do monopólio da mídia e manipulação feita por esta. Eu sempre considerei a alienação um problema muito grave por que boicota a indignação, logo a iniciativa de mudaça. Exemplificando: Se furtam nossa carteira e percebemos temos a chance de nos virar e reagir, mas se essa mesma carteira nos é furtada e no entanto não nos damos conta seguimos caminhando sem fazer nada (um exemplo capitalista, eu sei, mas foi o único no que pensei pra ilustrar xd). O que nos ocorre é que a INFORMAÇÃO, a VERDADE, nos é roubada e logo não reagimos como deve ser a diversas situações simplesmente por que nem temos conhecimento delas.

Depois de todo o lenga-lenga, o tema que queria propor é : Ditadura do silêncio.

Não vivemos numa ditadura onde somos silenciados a força, no entanto somos sutilmente calados. Nossa indignação é calada através da alienação, negam ao povo educação de qualidade, oferecem programas tolos e chamarizes, manipulam as verdades e logo usurpam nossa iniciativa. Enfim, em geral, o tema que queria propor para ser trabalhado é a Alienação, dentro do qual poderíamos falar sobre monopólio da mídia, poder da informação, traçar inclusive um paralelo com a ditadura política que conhecemos.


Bom, foi só uma ideia. Um grupo trabalhou o tema da mídia esse ano se não me engano. Enfim, só sugestão mesmo XD.


Falow então companheiros revolucionários o/

O mundo segundo os EUA

29 de novembro de 2007

Meldels! abandonaram esse blog! :O
Cadê todo mundo? Não iriam continuar mesmo depois da semana cultural?
hãan, sei sei

(se conseguir, clica no mapa, para uma melhor visualização)
Bom, comentando ou não, estou postando um mapa charge
que por sinal faz muito tempo que eu tenho ele no pc :°


até :*

Fecundidade

23 de novembro de 2007





“Éramos inocentes, acreditávamos em quase tudo que nos diziam. Foi se tornando cada vez mais impossível e desnecessário aceitar os valores que nos impõem. Esse tempo passou: as coisas mudaram, novas percepções se tornaram consciência. Hoje enfrentamos o conservador, vivemos e criamos o novo. Sonhamos com liberdade, vivemos intensamente a juventude!”

Fanzine da ONG Atitude, 2005





A minha alma- O Rappa



A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego (sego...)
Pois paz sem voz
Não é paz é medo, (medo)
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar
Para tentar ser feliz (...)




Durante todos os momentos desse projeto, ao longo de mais de dois meses, muitos momentos me chamaram a atenção os quais por si só valeriam a experiência vivida e satisfariam os objetivos de um trabalho como esse no ambiente escolar. Contudo, esses momentos não foram esporádicos, ao contrário, eles multiplicaram-se como células em um organismo fecundo em formação, resultando no grande produto final. Presenciei momentos de solidariedade e compreensão, onde a evidência da superação da individualidade mostrou-se com traços bem definidos e solidamente preparados para disseminar o ideal de cooperação.




E vamos tocando em frente como bem diz a música!!